Após tanta cobertura de nossa parte sobre Dragon Age: Origins, seria razoável imaginar que exista pouca coisa a ser dita antes do lançamento — mas isto não poderia estar mais longe da verdade. O game possui tantas facetas que por mais que dediquemos um artigo a cada duas semanas a ele, ainda teremos coisas a dizer até o lançamento. Hoje, o foco é nas interações que permeiam todos os sistemas de jogo, desde as tomadas de decisão até os combates.
Assuma a responsabilidade
O que queremos dizer com interações? Basicamente, as relações de causa e consequência que existem dentro das diferentes atividades realizadas pelos personagens controlados pelo jogador. Em Dragon Age, as coisas vão muito além do tradicional “você quer seguir o caminho do bem ou do mal?” — e os resultados também.
Por exemplo, ao receber um pedido de ajuda por parte de alguns NPCs, cabe a você decidir se vai ajudá-los ou não, sendo que ambas as opções avançam a história. Nada daquela velha situação de concordar com a missão apenas para progredir a trama, mesmo que você discorde com as ações realizadas por seu personagem.
Mas o que talvez seja a parte mais importante desta dinâmica é a existência de consequências adequadas para cada uma das escolhas realizadas. Imagine que você deve convencer alguém a se juntar à defesa da cidade. Para isso, existem três opções: persuadir o cidadão diplomaticamente; através da força; ou simplesmente desistir de recrutá-lo. Todas são válidas e isto será refletido na hora da batalha — se você o trouxe, ele o ajudará. Caso contrário, sua falta será notada.
Cada uma destas alternativas influencia não somente a visão que o interlocutor tem de você, mas também a admiração de seus companheiros de grupo. Ou seja, tratar mulheres de forma desprezível fará com que os personagens femininos de sua equipe reajam negativamente, podendo chegar até mesmo a consequências extremas — como abandonar o time.
Grandes poderes trazem grandes...
Estas interações também podem ser conferidas no sistema de magias do jogo. Ele é dividido em várias categorias: uma básica, com magias essenciais a todo feiticeiro; Primal, que controla os elementos para realizar mágicas de ataque; Creation, que foca em “buffs” e magias de cura e proteção; Spirit, que controla encantamentos e magias de suporte; e Entropy, que visa perturbar a capacidade dos inimigos de utilizar os próprios feitiços.
Cada uma destas categorias é dividida em subcategorias, como por exemplo: fogo, gelo, raio e terra para as magias elementais. Aí é que vem a parte interessante, já que existem inúmeras combinações que podem ser realizadas entre as diversas habilidades disponíveis em cada uma delas.
Imaginemos alguns cenários: é possível conjurar uma magia que cria um campo de óleo em determinada área, que faz os inimigos escorregarem. Ao utilizar uma magia de fogo neste campo, ele pegará fogo e causará dano a todos em seu campo de efeito — inclusive aliados! Esta última parte, inclusive é algo bastante importante.
As magias sempre podem atingir seus companheiros. Isto traz um certo grau de responsabilidade aos feitiços que faz com que seja necessário prestar atenção em quando e onde utilizá-los. Além disso, seu manuseio não é tão simples quanto em games anteriores da Bioware. Agora, existem várias restrições como um recurso — como mana — e tempos de recarregamento (os famosos cooldowns).
Outros exemplos são: petrificar inimigos para em seguida despedaçá-los, fazê-los dormir para em seguida induzir pesadelos que causam dano real... As possibilidades são inúmeras, e certamente abrem bastante espaço para uma visão estratégica da construção de personagens.
A profundidade de Dragon Age: Origins só será plenamente revelada quando do lançamento do jogo completo, mas temos certeza de que ela será incrível. Enquanto aguardamos ansiosamente pela data de disponibilização, daqui a um mês, ficamos imaginando as formas mais criativas de dizimar nossos inimigos...
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