Vice-presidente da Turbine reclama da arquitetura do PlayStation 3.

Se desde o lançamento do PlayStation 3 a Sony vinha ressaltando o poder de processamento do console, do outro lado vimos grande parte das desenvolvedoras reclamando da arquitetura da máquina, que é complexa e de difícil programação para quem não teve contato prévio com o processador CELL.

Recentemente foi a vez de Greig Alexander (vice-presidente da Turbine, responsável por The Lord of the Rings Online), que aproveitou o anúncio de um novo MMO exclusivo para consoles para ressaltar a dificuldade em desenvolver para o video game.


Críticas fundamentadas

O primeiro alvo foi o leitor de Blu-ray, que teoricamente possui uma velocidade de acesso aos dados muito menor do que a vista no drive de DVDs do Xbox 360. Segundo ele, este é um aspecto crucial a ser levado em conta, principalmente para jogos que precisam carregar dados constantemente.

Os outros pontos atacados foram as ferramentas (de acordo com ele bem inferiores às dadas pela Microsoft) e a arquitetura de memória, que no PlayStation 3 é dividida em duas parcelas de 256 MB de memória RAM: uma para vídeo e outra para o restante das funções, teoricamente não conferindo tanta liberdade de programação.

O que será que está vindo?

E para finalizar o assunto polêmico, ele reafirmou que é muito mais fácil criar na plataforma da Sony e converter o código para as demais do que realizar o caminho inverso.

Voltando ao MMO

Deixando as reclamações e brigas de lado, o que mais interessa das afirmações de Greig é o fato de que a companhia está sim desenvolvendo um novo título, e que este jogo é um MMO. Pelo que foi dito, já foram investidos mais de 20 milhões de dólares na produção, e não haverá lançamento para PC.

A empresa realmente acredita que o gênero logo deixará de ser mais forte entre jogadores de PC, com os consoles dominando esta e as próximas gerações. Greig parece realmente confiante.

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