Você é o personagem principal em Alpha Protocol.



Não há como negar que a Obisidian Entertainment teve uma sacada boa em seu novo jogo, Alpha Protocol. O personagem é o típico “personagem de jogo de ação”. Um cara careca, com seus vinte e poucos anos, anabolizado — ou seja, um aglomerado de clichês. Mas esta é a intenção da companhia, pois Michael Thorton — o personagem do jogo — é você. O personagem foi designado desta maneira para que você possa inserir sua personalidade no game.

Conforme mencionamos em nossas prévias anteriores, Alpha Protocol é uma espécie de Mass Effect com toques de Splinter Cell . Basicamente, é RPG com espionagem. Mas será que está fórmula vai vingar? Novas informações podem ajudar a solucionar este mistério. Confira.



Uma verdadeira mistureba


Bem, pra começo de conversa, Alpha Protocol permite que você seja qualquer coisa. Um profissional que segue regras, um assassino sem piedade ou um matador extremamente discreto. A escolha é sua, e o modo de como você lida com as situações também.

Durante determinados momentos do game, você encontrará empregados e outras pessoas. Se desejar, é possível abusar destes humanos logo de cara ou aprender os princípios básicos da discrição, com a ajuda de seus acessórios e armas. A estrutura básica do jogo encaixa-se no padrão dos jogos com perspectiva em terceira pessoa, com sistema de cobertura e elementos de RPG.

Cuidado amigo, cuidado...

Entretanto, o jogo também conta com alguns diferenciais. Quando você começa o jogo, sua mira é um gigantesco retículo amarelo. Seus tiros podem acertar qualquer local dentro desta área. Ou seja, pouca precisão. Conforme você progride no game, e aumenta seu nível, o círculo diminui e sua precisão, consequentemente, aumenta.

Como se não bastasse, Alpha Protocol também conta com alguns toques, digamos, mágicos. Thorton possui uma série de habilidades que podem ser ativadas por alguns segundos. Uma delas é o “movimento silencioso”, que ajuda muito nos momentos de discrição. Há também o Perception, que permite ao jogador visualizar através de paredes. Com o passar do tempo, algumas habilidades se tornam permanentes.

Nada de liberdade


Toma essa! Ao contrário do que se pode imaginar, o jogo não conta com um mundo aberto. Sua casa é o centro de tudo, e a partir deste local você acessa as missões. Sem dúvidas, algo que pode dificultar o desempenho do game, já que praticamente todos os RPGs, como Mass Effect, usufruem da liberdade. Felizmente, você pode ao menos selecionar a ordem das missões.

Em uma delas, você deve infiltrar a base dos inimigos em um deserto, uma missão claramente “stealth”. Uma boa dica é personalizar Thorton da maneira adequada, sem trajes pesados e pretos ou com armas desnecessárias. Caso contrário, você pode sofrer com o barulho de sua armadura, por exemplo, e com a ausência de armas silenciosas. Se tudo der errado e você for descoberto, terá sua última chance nos combates.

Há também uma sessão em que o jogador deve interrogar seus suspeitos. Nesta etapa, existem diversas opções. Você pode bater a cabeça do entrevistado contra a mesa para exigir respostas ou optar por algo mais pacífico, o que pode resultar em respostas ainda mais esclarecedoras.

Alpha Protocol conta com um conceito bacana, mas não há como afirmar se o jogo realmente irá surpreender o público. Uma mistura interessante e um personagem com a sua personalidade chegam ao PC, PlayStation 3 e Xbox 360 no terceiro trimestre de 2010.

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