Co-fundador da BioWare fala sobre The Old Republic

 A BioWare está no ápice de sua história até agora. Tem duas séries de RPG de sucesso de críticas e vendas no mercado e ainda por cima está fazendo um MMO dos grandes. O co-fundador da empresa, Greg Zeschuk, falou em entrevista ao site GameIndustry.biz sobre esses jogos e as tendências da indústria atualmente.Começando com The Old Republic, jogo da EA mais caro já feito, Zeschuk fala que o projeto é gigante. Quando perguntado sobre a pressão de estar nesse projeto, responde que isso se tornou comum à eles depois de Baldur’s Gate.
“Há sempre essa pressão inerente em tudo o que fazemos, nós não pensamos necessariamente sobre o tamanho do investimento ou o desafio tão quanto em focar no que nós podemos fazer, que é o melhor jogo possível”.
O co-fundador também falou sobre como DLCs mudaram o jeito de fazer jogos na BioWare:
Nós reconfiguramos a equipe num certo grau para que as pessoas sejam destinadas bem antes do lançamento para mover-se em um modo DLC e comecem a trabalhar naquilo muito antes de o jogo estar concluído. (…) É interessante [fazer DLCs] porque fazemos algumas coisas experimentais e nós usamos os resultados.
Adicionando uma dimensão a mais à conversa, Greg Zeschuk comentou sobre o 3D:
Colocando de um jeito simples, é caro. É realmente caro. Falar para alguém jogar fora a TV dele de US$1000, colocar no porão e comprar uma TV de US$1500, e pegar os óculos que são indiscretos e caros, vai ser um processo complicado. É caro, mas aí vem a pergunta “a experiência é melhor ou é a mesma”? É melhor. Com o tempo você percebe que ver esportes é melhor. Jogos, quando são bem feitos em 3D, são absolutamente melhores.
Quando o assunto mudou para os controles de movimento, Zeschuk mostrou-se interessado num híbrido entre controles tradicionais e de movimento:
A fase um desses [controles de movimento] são os jogos de dança, fitness e party games, os jogos de balançar espada. A próxima fase é onde fica realmente interessante quando desenvolvedores como nós podem desmontar tudo e perguntar “o que nós realmente podemos fazer em um jogo como Mass Effect”? (…) Nós não iremos fazer um party game, não vamos fazer Dance Dance Krogan para Mass Effect. A realidade é que terá que ter um impacto realmente positivo. (…) Talvez seja legal ver um híbrido de um controle usado com gestos adicionais como elemento imersivo.
Ele falou também da opinião dele sobre o Nintendo 3DS e sua revelação na E3, citando-o como solucionador de problemas.
Acho que é realmente interessante, principalmente por que resolve muito dos problemas com o 3D. O problema do preço, e eu não tenho que ter um par de óculos loucos preso a ele. O fato é que isso é mais natural por que você ajusta sua distância focal.

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