Fumante de "Avatar" é crítica aos jogadores, diz diretor

Augustine Grace, personagem vivida pela atriz Sigourney Weaver em "Avatar", novo filme de James Cameron, tem sido alvo de críticas de grupos antitabagismo. É que a personagem passa boa parte do longa-metragem fumando, mas isso, de acordo com o diretor, possui um intrigante motivo.

A intenção de James Cameron é traçar um paralelo entre pessoas deslumbradas em entretenimento eletrônico com o vício da personagem em cigarro.

"Mostramos que Grace não se importa com seu corpo humano, somente com seu corpo de avatar [clones de um alienígena que hospedam a consciência dos humanos]. Seu comportamento é uma crítica para as pessoas que vivem no mundo real, mas se importam mais com seus avatares [representação virtual de um jogador], em jogos online ou nos videogames", disse Cameron em entrevista ao jornal The New York Times.

Um 'blockbuster' em 3D

"Avatar" é a mais recente produção do diretor que produziu clássicos do cinema como "O Exterminador do Futuro" e "Titanic". Na saga, é revelado o programa avatar, desenvolvido na lua alienígena Pandora, que permite um humano utilizar um corpo virtual para explorar ambientes hostis. O longa-metragem está em cartaz em todo o Brasil, com cópias em 3D estereoscópico.

O filme já é o quarto maior arrecadador global de bilheterias de todos os tempos, com "box office" de US$ 1,02 bilhão, perdendo, por ora, apenas para "Titanic", também de Cameron, com arrecadação de US$ 1,8 bilhão, "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei" (US$ 1,12 bilhão) e "Piratas do Caribe 2 - O Baú da Morte" (US$ 1,07 bilhão).

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